Joze da Silva Carvalho

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Joze da Silva Carvalho

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/AHM/FE/060/002/0002/022

Tipo de título

Formal

Título

Joze da Silva Carvalho

Título paralelo

José da Silva Carvalho

Datas descritivas

[Séc. XIX]

Dimensão e suporte

Gravura, p/b (320x226mm), papel.

História administrativa/biográfica/familiar

José da Silva Carvalho, advogado e magistrado, Nasceu no lugar de Vila Dianteira, Santa Comba Dão, em 19 de dezembro de 1782, e morreu em Lisboa, em 5 de setembro de 1856, tendo sido sepultado no cemitério dos Prazeres.Bacharel em Leis pela Universidade de Coimbra, estabeleceu-se como advogado em Lisboa (entre 1805 e 1810) e, mais tarde, em Vila Dianteira (entre 1826 e 1827).Em 1810, foi nomeado juiz de fora de Recardães e, em 1814, juiz dos órfãos do Porto. Em 1820, era auditor das tropas a norte do Douro.Foi um dos fundadores do Sinédrio e considerado o seu 3.º membro.Após a revolução, integrou a Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, como secretário com voto nas deliberações e co-encarregado dos Negócios da Fazenda e do Reino, e mais tarde, da Junta Provisional Preparatória das Cortes.Foi nomeado, em 1821, para o Conselho de Regência e presidente do Senado de Lisboa.Depois, sucessivamente, foi ministro dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça (1821-1822 e 1832-1834), da Fazenda (1832-1835, 1835 e 1836) e da Marinha e Ultramar (1833).Com o triunfo do miguelismo emigrou para Inglaterra, onde esteve exilado por três vezes, em 1823-1826, 1828-1832 e 1836-1838.Foi eleito deputado às Cortes, exercendo os seus mandatos em 1834-1836 e 1838-1842.Depois de restaurada a Carta Constitucional, em 1842, entrou para a Câmara dos Pares, onde foi eleito vice-presidente.Foi sócio efetivo da Academia Real das Ciências de Lisboa, membro da Sociedade Patriótica Gabinete de Minerva, magistrado do Supremo Tribunal de Justiça (em 1840, sendo seu presidente em 1840-1844 e em 1847-1856) e conselheiro de Estado.Era maçon, com o nome simbólico "Hydaspe", pertenceu às lojas 1.º de outubro e, depois, 15 de outubro, de Lisboa, onde terá sido venerável.Foi grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, entre 1822 e 1839, e Soberano Grande Comendador, entre 1841 e 1856.Foi condecorado com a grã-cruz da Ordem de Santiago e a de Carlos III de Espanha.

Âmbito e conteúdo

Na gravura contém o seguinte: Natural de Guarita, província da Beira. Da Junta Provisional do Supremo Governo do Reino. Terceiro membro da associação que preparou e produziu em resultado o dia 24 de agosto de 1820 (Diário do Governo n.º 196 ano de 1821, sessão de Cortes de 18 de agosto de 1821).É um retrato de uma figura masculina, meio corpo, corpo robusto, rosto arredondado, cabelo ondulado com suíças, sentado a uma secretária, com uma pena na mão a escrever "Memórias", sobre a Revolução Liberal do Porto (1820).

Condições de acesso

Acesso através da cópia digital.

Idioma e escrita

Português, latim.

Características físicas e requisitos técnicos

Razoável estado de conservação.

Notas de publicação