Bernardo Correa de Castro Sepulveda

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Bernardo Correa de Castro Sepulveda

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/AHM/FE/060/002/0002/023

Tipo de título

Formal

Título

Bernardo Correa de Castro Sepulveda

Título paralelo

Bernardo Correia de Castro Sepúlveda

Datas descritivas

[Séc. XIX]

Dimensão e suporte

Gravura, p/b (318x225mm), papel.

História administrativa/biográfica/familiar

Bernardo Correia de Castro Sepúlveda, nasceu em Bragança, em 20 de agosto de 1791, e faleceu em Paris, em 9 de abril de 1833. Foi um militar e político português da primeira metade do século XIX, estando associado à génese da Revolução Liberal do Porto de 1820.Filho do tenente-coronel Manuel Jorge Gomes Sepúlveda (1735-1814), um militar e membro da velha aristocracia duriense.Como tradição familiar, enveredou pela carreira militar. Participou nas campanhas da Guerra Peninsular atingindo o posto de coronel com apenas 29 anos de idade.A 16 de Agosto de 1820 assumiu o comando do Regimento de Infantaria n.° 18, então estacionado na cidade do Porto, sendo um dos mais ativos líderes da revolta liberal do Porto que ocorreu naquela cidade no dia 24 de agosto daquele ano. Foi o 13.º membro do Sinédrio do Porto e um dos mais destacados pioneiros do liberalismo entre os militares portugueses, fazendo parte do Conselho Militar na véspera da revolução.Depois do movimento revolucionário, foi nomeado para a Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, encarregado das pastas da Guerra e Marinha, assumindo o comando da Divisão Ligeira que marchou sobre Lisboa.Deixou descritos os movimentos desta campanha nos seus "Alicerces da Regeneração Portuguesa : memória das providências e operações a bem da regeneração nacional, que o brigadeiro Bernardo Correia e Sepúlveda, então coronel do Regimento de Infantaria n.º 18 praticou em o dia 24 de agosto de 1820 e posteriormente na qualidade de deputado da Junta Provisória do Governo do Reino (Lisboa, Typ. Rollandiana, 1821?)".Integrou, depois, a Junta Provisional Preparatória das Cortes. Foi eleito deputado, por Trás-os-Montes, às Cortes Constituintes, integrando as comissões parlamentares da Guerra e da Inspeção de Polícia Interior.Já como brigadeiro, assumiu o comando da Divisão Ligeira para defesa da cidade de Lisboa por ocasião da Martinhada.Mais tarde, foi nomeado membro da Comissão Militar afim de apresentar propostas para a reorganização do Exército.Em 1823, acaba por aderir à Vilafrancada, mas, considerada por D. Miguel uma adesão tardia, foi preso e enviado para Peniche, tendo sido solto em 1824, emigrando para França, onde acabou por morrer.Era maçon, desconhecendo-se a loja e obediência a que pertencia.Foi condecorado com os graus de cavaleiro da Ordem de S. Bento de Avis e comendador da Ordem de Torre e Espada.

Âmbito e conteúdo

Na gravura contém o seguinte: Natural de Bragança, e coronel do Regimento de Infantaria n.º 18. Do Conselho Militar em a noite de 23 de agosto de 1820. Membro da Junta Provisional do Supremo Governo do Reino. Décimo terceiro membro da associação que preparou e produziu em resultado o dia 24 de agosto de 1820 (Diário do Governo n.º 196 ano de 1821, sessão de Cortes de 18 de agosto de 1821).É um retrato de uma figura masculina, meio corpo, corpo esguio, rosto alongado, cabelo curto com suíças curtas, com 5 condecorações ao peito e traje militar, sentado a uma secretária,com uma pena na mão a escrever "Mapa dos corpos que se acham prontas para a Regeneração", sobre a sua obra "Alicerces da Regeneração portuguesa".

Condições de acesso

Acesso através da cópia digital.

Idioma e escrita

Português, latim.

Características físicas e requisitos técnicos

Razoável estado de conservação.

Notas de publicação