Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira

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Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/AHM/FE/060/002/0002/025

Tipo de título

Formal

Título

Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira

Datas descritivas

[Séc. XIX]

Dimensão e suporte

Gravura, p/b (318x210mm), papel.

História administrativa/biográfica/familiar

Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira, nasceu em Faro, em 6 de janeiro de 1763 e faleceu no Porto, em 2 de junho de 1833. Foi general do Exército e fidalgo da Casa Real.Filho de José Cabreira de Brito e Alvelos Drago Valente de Faria Pereira, fidalgo da Casa Real, sargento-mor de ordenanças de Faro e feitor e recebedor das alfândegas de Vila Real de Santo António, e de sua esposa Isabel Urdes Barreto.Foi casado com Maria Alves Pinheiro Correia de Lacerda Green, com quem teve os seguintes filhos: Sebastião Francisco Green Cabreira, 1.º barão de Nossa Senhora da Vitória da Batalha; e Maria dos Remédios Augusta Álvares Pinheiro Correia de Lacerda Green Cabreira.O seu irmão Diocleciano Leão de Brito Cabreira também era oficial general.Bacharel em Matemática pela Universidade de Coimbra, alistou-se no Exército em 1777.Como oficial, fez as campanhas do Roussillon e da Catalunha e a “Guerra das Laranjas”.Em 1801, comandou a artilharia da Beira Baixa e, em 1808, tomou parte no levantamento contra os franceses em Faro, sendo nomeado para a Junta Provisória do Algarve e promovido a tenente-coronel de Artilharia.Em 1817, comandava o Regimento de Artilharia n.º 4, no Porto.Na véspera da revolução, era presidente do Conselho Militar e, consumado o Movimento de 24 de agosto de 1820, que apoiou, foi nomeado vice-presidente da Junta Provisória do Supremo Governo do Reino, formada no Porto, marchando para Lisboa.Foi nomeado presidente de uma das comissões da Junta Provisional Preparatória das Cortes, onde o seu liberalismo conservador entrou em colisão com o radicalismo vintista. Participou na Martinhada.Em 1821, elevado a brigadeiro, foi encarregado do Comando Militar da Costa desde o Cabo da Roca até à foz do Mondego. Em 1822, foi nomeado governador das armas do Algarve.Com a queda da Constituição, em 1823, foi exonerado do seu posto militar, sendo-lhe fixada residência em Alcobaça e Peniche.Emigrou, voltando a Portugal ao ser jurada a Carta Constitucional e foi reintegrado no cargo.Durante o governo de D. Miguel, tornou a sair do país, emigrando para Inglaterra, tendo depois participado nas campanhas liberais, dos Açores até ao cerco do Porto.Foi presidente da Junta Provisória do Governo da Terceira (em 1829) e participou no desembarque do Mindelo (1832).Era maçon, desconhecendo-se a loja e obediência a que pertencia.Foi agraciado com as ordens de S. Bento e de Avis, a ordem de Torre e Espada e o título de visconde da Guarda, outorgados por D. Pedro IV.

Âmbito e conteúdo

Na gravura contém o seguinte: Coronel do Regimento de Artilharia n.º 4. Presidente do Conselho Militar, na noite de 23 de agosto. Vice-presidente da Junta Provisional do Supremo Governo do Reino. Um dos militares com quem a associação preparou e produziu em resultado o dia 24 de agosto de 1820, se estendeu antes desse dia (Diário do Governo n.º 207, sessão de Cortes de 31 de agosto de 1821).É um retrato de uma figura masculina, meio corpo em pé, bigode e queixo com covinha vertical, cabelo curto liso, com uma condecoração ao peito e cruz ao pescoço das ordens de que foi agraciado e traje militar.

Condições de acesso

Acesso através da cópia digital.

Idioma e escrita

Português, latim.

Características físicas e requisitos técnicos

Razoável estado de conservação.

Notas de publicação