Frei Francisco de S. Luiz

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Frei Francisco de S. Luiz

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/AHM/FE/060/002/0002/031

Tipo de título

Formal

Título

Frei Francisco de S. Luiz

Título paralelo

Frei Francisco de S. Luís

Datas descritivas

[Séc. XIX]

Dimensão e suporte

Litografia, p/b (318x225 mm), papel.

História administrativa/biográfica/familiar

Francisco de São Luís Saraiva, nasceu em Ponte de Lima, 26 de janeiro de 1766 e faleceu em Lisboa, 7 de maio de 1845, popularmente conhecido como Cardeal Saraiva.Filho de Manuel José Saraiva e de sua mulher Leonor Maria Correia de Sá, ambos de Ponte de Lima.Ingressou em 1780 no mosteiro de São Martinho de Tibães, da ordem de São Bento, onde professou em 1872.Tornou-se doutor em Teologia, pela Universidade de Coimbra, no ano de 1791, e lente da mesma Universidade até 1816.Foi abade do Colégio de São Bento de Coimbra (de 1804 a 1807), visitador-geral e cronista-mor da mesma ordem (de 1807 a 1810 e de 1814 a 1816), sócio da Academia Real das Ciências (1820), reitor da Universidade de Coimbra e bispo da mesma cidade (de 1821 a 1823), guarda-mor da Torre do Tombo (de 1834 a 1836) e cardeal-patriarca de Lisboa (com o nome de D. Francisco II, de 1840 a 1845).Combateu os franceses em 1808, sendo membro da Junta Governativa de Viana do Castelo.Após o triunfo do liberalismo, integrou a Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, como vogal representante da Universidade e, depois, o Conselho de Regência nomeado pelas Cortes Constituintes em 26 de janeiro de 1821.Data deste período o seu Manifesto da Nação Portuguesa aos soberanos e povos da Europa (Lisboa, Impressão Régia, 1820-1821).Acabou por exilar-se após a Vilafrancada, na Batalha (1823 a 1825), depois em Ponte de Lima (1825 a 1826) e finalmente na Serra de Ossa (1828 a 1834).Foi eleito deputado às Cortes, exercendo três mandatos, em 1822-1823 (pertencendo às comissões de Instrução Pública e Reforma da Universidade, e à da Fazenda), 1826-1828 (renunciando ao seu lugar no pariato, ao qual, como bispo, tinha direito por inerência) e 1834-1836, sendo, em todos, presidente da Câmara dos Deputados (1 de março a 14 de maio de 1823, 6 de novembro de 1826 a 14 de março de 1828 e 21 de agosto a 14 de setembro de 1834). Foi nomeado Par do Reino em 1835, lugar que manteve até 1845, sendo presidente da Câmara dos Pares desde 1842. Foi ministro do Reino no governo de Palmela, entre 1834 e 1835, demitindo-se por não concordância com a extinção das ordens religiosas. Foi ainda eleito deputado em 1837, renunciando em 1839.Embora o próprio o tenha contestado, após denúncia em 1803, terá sido iniciado maçon, com o nome simbólico Condorcet, e pertencido à loja Razão.

Âmbito e conteúdo

Na gravura contém o seguinte: Doutor e lente de Lógica. Pela Universidade de Coimbra. Membro da Junta provisional do Supremo Governo do Reino, instalada no sempre memorável dia de 24 de agosto de 1820.É um retrato de uma figura masculina religiosa, meio corpo em pé, cabelo curto liso com uma pequena calota, com traje religioso e um livro na mão.

Condições de acesso

Acesso através da cópia digital.

Idioma e escrita

Português, latim.

Características físicas e requisitos técnicos

Razoável estado de conservação. Rasgado. Necessita de consolidação de suporte.

Notas de publicação