Marcos Portugal

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Detalhes do registo

Nível de descrição

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Código de referência

PT/AHM/FE/060/002/0002/001

Tipo de título

Atribuído

Título

Marcos Portugal

Datas descritivas

[Séc. XIX]

Dimensão e suporte

Gravura, p/b (205x135mm), papel.

História administrativa/biográfica/familiar

Marcos António da Fonseca Portugal, conhecido como Marcos Portugal ou Marco Portogallo, nasceu em Lisboa, a 24 de março de 1762 e faleceu no Rio de Janeiro, a 17 de fevereiro de 1830. Foi um compositor e organista luso-brasileiro de música erudita. No seu tempo, as suas obras foram conhecidas por toda a Europa, sendo um dos mais famosos compositores portugueses de todos os tempo.Filho de Manuel António da Ascensão e de Joaquina Teresa Rosa, foi aluno do compositor João de Sousa Carvalho e compôs a sua primeira obra aos 14 anos de idade. Com 20 anos já era organista e compositor da Santa Igreja Patriarcal de Lisboa, e cerca de 1784 foi nomeado maestro do Teatro do Salitre.Muitas das suas melodias tornaram-se populares, caindo também no gosto da corte portuguesa, que lhe encarregou obras religiosas para o Palácio Real de Queluz e outras capelas utilizadas pela família real. Graças à fama que tinha na corte, conseguiu um patrocínio para ir a Itália em finais 1792, onde permaneceu, com interrupções, até 1800. Compôs várias óperas em estilo italiano que foram muito bem recebidas e encenadas em vários palcos italianos. Ao todo, Marcos Portugal escreveu mais de vinte obras em Itália.Voltou a Portugal em 1800, sendo nomeado mestre de música do Seminário da Patriarcal e maestro do Teatro de São Carlos de Lisboa, para o qual compôs várias óperas. Em 1807, com a chegada das tropas napoleónicas, a família real portuguesa mudou-se para o Rio de Janeiro, mas Marcos Portugal ficou em Lisboa, chegando a compor uma segunda versão de Demofonte a pedido de Junot, levada à cena no Teatro de São Carlos para comemorar o aniversário de Napoleão Bonaparte a 15 de agosto de 1808.Em 1811, Marcos Portugal viajou para o Rio de Janeiro a pedido do príncipe regente D. João, sendo recebido como uma celebridade, e nomeado compositor oficial da corte e mestre de música da família real. Em 1813 foi inaugurado no Rio de Janeiro o Teatro Real de São João, onde foram encenadas várias das suas óperas. Nessa época, escreveu essencialmente obras religiosas com duas exceções conhecidas: a farsa A saloia namorada (1812) e a serenata L'augùrio di felicità para comemorar o casamento de D. Pedro com D. Leopoldina, a 7 de novembro de 1817. Vítima de dois ataques apopléticos, Marcos Portugal não acompanhou D. João VI quando a corte voltou a Portugal em 1821. Com a saúde a deteriorar-se, permaneceu no Rio de Janeiro, onde um terceiro ataque, em 1830, foi fatal.

Condições de acesso

Acesso através da cópia digital.

Idioma e escrita

Português.

Características físicas e requisitos técnicos

Razoável estado de conservação.