Joze Ferreira Borges

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Joze Ferreira Borges

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/AHM/FE/060/002/0002/011

Tipo de título

Formal

Título

Joze Ferreira Borges

Título paralelo

José Ferreira Borges

Datas descritivas

[c. 1822]

Dimensão e suporte

Litografia, p/b (320x225mm), papel.

História administrativa/biográfica/familiar

José Ferreira Borges nasceu no Porto, em 8 de junho de 1786 e faleceu na mesma cidade, em 14 de novembro de 1838. Foi um jurisconsulto, economista e político português.Filho de José Ferreira Borges e de Ana Margarida de Jesus dos Santos. Em 1806 formou-se em Cânones pela Universidade de Coimbra. Foi secretário da Companhia dos Vinhos do Alto Douro, membro da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino de 1820, advogado na cidade do Porto e deputado às Cortes Constituintes de 1821. Pertenceu ao Sinédrio do Porto, sendo o seu segundo membro. Foi o principal autor do primeiro código comercial português, o Código Comercial Português de 1833, que ficou justamente conhecido pelo Código Ferreira Borges, a vigência do qual se prolongou por sessenta anos. Exerceu também o cargo de juiz do Tribunal de Comércio de Lisboa. Foi autor de numerosas obras sobre temas económico-financeiros e políticos. Na sequência da Vilafrancada, emigrou para Inglaterra, onde esteve de 1823 a 1827 e foi membro ativo da maçonaria, com o nome simbólico Viriato, pertenceu à loja 24 de Agosto, de Lisboa, da qual foi Venerável.Voltou a Portugal em fevereiro de 1827, onde se manteve até 29 de janeiro de 1829, tornando então a refugiar-se em Inglaterra.Em setembro de 1833, regressou a Lisboa e D. Pedro IV aprovou o seu Código Comercial, sendo nomeado supremo magistrado do Comércio e juiz-presidente do Tribunal Comercial de 2.ª Instância.Organizou a praça do Comércio de Lisboa e instituiu a do Porto. Após a Revolução de setembro de 1836, retirou-se de Lisboa para o Porto, cidade pela qual foi eleito deputado às Cortes de 1836 mas, distante já do liberalismo revolucionário que o caracterizara na década de 20, recusou-se a jurar a Constituição e pediu a exoneração dos cargos que desempenhava.Em 1837, ligou-se ainda à malograda Revolta dos Marechais. Foi membro da Sociedade dos Amigos das Cortes e da Sociedade Jurídica.

Âmbito e conteúdo

Na gravura contém o seguinte: Do Conselho Militar em a noite de 23 de agosto de 1820. Da Junta Provisional do Supremo Governo do Reino. Segundo membro da associação que preparou e produziu em resultado o dia 24 de agosto de 1820 (Diário do Governo n.º 196 ano de 1821 - Sessão de Cortes de 18 de agosto de 1821).É um retrato de uma figura masculina, meio corpo, cabelo curto ondulado com suíças, sentado a uma secretária,com uma pena na mão a escrever "Memórias", sobre a Revolução Liberal do Porto (1820).

Condições de acesso

Acesso através da cópia digital.

Idioma e escrita

Português, latim.

Características físicas e requisitos técnicos

Razoável estado de conservação.

Notas de publicação