António Bartolomeu Pires (1.º barão e 1.º visconde de Queluz)

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

António Bartolomeu Pires (1.º barão e 1.º visconde de Queluz)

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/AHM/DIV/3/07/01/0039/017

Tipo de título

Formal

Título

António Bartolomeu Pires (1.º barão e 1.º visconde de Queluz)

Título paralelo

Ver Custódio de Campos e Oliveira

Datas de produção

1828-08-03  a  1836-05-13 

Dimensão e suporte

5 fls. manuscritas e impressas, papel

Localidade

Lisboa.

Âmbito e conteúdo

Nasceu a 3 de fevereiro de 1795 e faleceu em 1860, em Brombach, Alemanha.Moço fidalgo com exercício, do conselho do rei, comendador das Ordens de Cristo, de Nossa Senhora da Conceição e da Torre e Espada, comendador do Leão, de Zaringe, na Baviera, cavaleiro da Legião de Honra, de França e da Coroa de ferro da Áustria, entre outras. Seguiu o curso de medicina na Universidade de Coimbra. Foi ajudante de cirurgia da Guarda Real de Policia em 4 de janeiro de 1817; cirurgião de numero da Casa Real, por alvará de 28 de fevereiro de 1822; cirurgião-mor graduado, passando depois a efetivo, do mencionado corpo de policia, sendo desligado desse corpo em 15 de julho de 1823 para servir no quartel general do infante D. Miguel, que acompanhou para Viena de Áustria, em consequência de seu pai, D. João VI, o ter exilado depois do movimento da Abrilada. Saiu de Lisboa, juntamente com D. Miguel, a 9 de maio de 1824, acompanhou-o durante a sua permanência em Viena de Áustria, regressando com ele, a Lisboa, onde chegou a 22 de fevereiro de 1828. Quando se tratou do casamento de D. Miguel com sua sobrinha, a rainha D. Maria II, o imperador D. Pedro o agraciou com o título de barão de Queluz, por decreto de 25 de abril de 1828. D. Miguel elevou o depois a visconde do mesmo título, por decreto de 8 de janeiro de 1829. A parte das intrigas palacianas no tempo de D. Miguel, não está ainda bem explicada; é certo que se chegou a espalhar que o infante o mandara assassinar, porque o visconde de Queluz esteve algum tempo retirado da corte, mas esses boatos foram desmentidos em 1834, quando foi juntar-se com D. Miguel, em Roma, acompanhando-o depois, durante todo o tempo do seu exílio, sendo uma das testemunhas oficiais do casamento daquele príncipe em 1852, continuando fielmente a servi-lo em Brombach, na Alemanha, até que faleceu, usando o titulo de conde, por mercê de D. Miguel.

Idioma e escrita

Português.

Características físicas e requisitos técnicos

Razoável estado de conservação. Tinta ferrogálica.

Unidades de descrição relacionadas

PT/AHM/DIV/3/07/01/0203PT/AHM/DIV/3/07/01/1987