Leopoldina, arquiduquesa de Áustria
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/AHM/FE/060/002/0001/002
Tipo de título
Atribuído
Título
Leopoldina, arquiduquesa de Áustria
Datas descritivas
[Séc. XIX]
Dimensão e suporte
Gravura a p/b (610 x 475 mm), papel.
História administrativa/biográfica/familiar
A imperatriz Leopoldina ou Maria de Leopoldina da Áustria, de nome completo Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena, nasceu em Viena, 22 de janeiro de 1797 e faleceu no Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1826.Foi imperatriz consorte do Brasil, a primeira esposa de D. Pedro I. Mãe de Maria da Glória, que viria a ser D. Maria II, rainha de Portugal, e de D. Pedro II, o futuro imperador do Brasil. Avó da princesa Isabel e pPrincesa Leopoldina do Brasil.Maria Leopoldina, nome que passou a assinar quando chegou ao Brasil, era filha do imperador Francisco I da Áustria e da sua segunda esposa a imperatriz Maria Teresa de Nápoles e Sicília. Órfã de mãe aos oito anos de idade foi criada por sua madrasta Maria Luísa da Áustria.Em 1816, depois de demoradas negociações, a Arquiduquesa fora escolhida para esposa de D. Pedro, filho de D. João VI e de Carlota Joaquina de Bourbon e herdeiro do trono do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. O casamento foi celebrado por procuração, em Viena, no dia 13 de maio de 1817, quando D. Pedro foi representado pelo tio de D. Leopoldina.No dia 15 de agosto a comitiva partiu de Viena e o desembarque se deu no Rio de Janeiro no dia 5 de novembro de 1817.No dia 26 de abril de 1821, o imperador D. João VI voltou para Portugal, atendendo às reivindicações decorrentes da Revolução Liberal do Porto. D. Pedro foi então nomeado príncipe regente com 23 anos de idade.Com os vários problemas políticos da regência, D. Maria Leopoldina permaneceu fiel a um ideal religioso de submissão às vontades do marido e o apoiou ao longo das delicadas manobras que conduziram à independência do país, em 1822.Maria Leopoldina, muito bem preparada, esclarecida e decidida, dedicou-se com fervor ao movimento pela separação de Portugal. A mulher de D. Pedro via o trono de Portugal ameaçado por disputas e concluiu que permanecendo no Brasil, sua família manteria maior prestígio e projeção entre as coroas europeias, como também iria garantir um trono para seus filhos.Em pelo menos três ocasiões D. Pedro viajou e instalou Maria Leopoldina para presidir o Conselho de Estado formado por José Bonifácio, Clemente Pereira, Martim Francisco e Gonçalves Ledo. Na sessão de 2 de setembro de 1822 concluíram que era preciso proclamar a independência. A declaração de Independência, em 7 de setembro de 1822, foi escrita por José Bonifácio, assinada pela imperatriz e enviada a D. Pedro que estava em São Paulo.Teve como descendência D. Maria II de Portugal, D. Miguel, príncipe da Beira, João Carlos, príncipe da Beira, Januária do Brasil, Paula do Brasil, Francisca do Brasil e Pedro II do Brasil.
Âmbito e conteúdo
Na gravura contém o seguinte: Leopoldina. Arquiduqueza d'Austria. Princeza Real do Reino Unido, du Portugal Brazil e Algarves. Léopoldine. Archiduchesse d'Austriche. Processe Royale du Royaume Uni, du Portugal du Brézil et des Algarves.É um retrato de uma figura feminina jovem, do corpo até ao peito, com o cabelo claro encaracolado e apanhado, olhos claros, bricos e colar ao pescoço de pérolas, vestido de manga curta de balão com renda e um laço ao meio.
Termos de indexação / palavras-chave
Leopoldina, arquiduquesa de Áustria; Gravura; Imperatriz do Brasil;
Condições de acesso
Acesso através da cópia digital.
Cota antiga
44290; Antiga Pasta 56 (GR)
Idioma e escrita
Português, francês.
Características físicas e requisitos técnicos
Razoável estado de conservação.