António de Campos Júnior
Nível de descrição
Documento simples
Código de referência
PT/AHM/FE/060/002/0001/006
Tipo de título
Atribuído
Título
António de Campos Júnior
Datas descritivas
[Séc. XIX]
Dimensão e suporte
Gravura, p/b (647 x 500 mm), papel.
História administrativa/biográfica/familiar
António Maria de Campos Júnior, nasceu em Angra do Heroísmo em 13 de maio de 1850 e faleceu na Marinha Grande, em 8 de setembro de 1917.Foi um militar do Exército Português que se destacou como escritor, dramaturgo e redator de diversos periódicos. Seguiu a carreira paterna, ingressando no Exército Português, mas desde cedo se dedicou à escrita, particularmente as obras de carácter histórico, com destaque para a biografia de personalidades relevantes da história portuguesa. A sua primeira obra relevante foi a obra biográfica intitulada "O marechal Saldanha: ontem e hoje", publicada em 1870, quando ainda residia em Leiria.Foi transferido para Lisboa, por intervenção do seu amigo Afonso Xavier Lopes Vieira, pai do poeta Afonso Lopes Vieira, iniciando uma carreira como escritor e como dramaturgo que o tornaria um dos autores mais lidos dos anos finais do século XIX.Envolveu-se profundamente nos meios jornalísticos e políticos de Lisboa, aderindo inicialmente ao Partido Regenerador, em cujos periódicos deixou extensa colaboração. Posteriormente transferiu-se para a Esquerda Dinástica, em cujos jornais também colaborou.Trabalhou como redator nos jornais lisboetas, tais como: Diário de Notícias, Revolução de Setembro e O Século.Para além da extensa colaboração deixada em periódicos, publicou diversas monografias, a maior parte das quais criando obras de ficção em torno de acontecimentos ou figuras célebres da história portuguesa. Também diversas peças para teatro representadas em algumas salas, como Teatro Ginásio e o Teatro do Príncipe Real. Aquando do Ultimatum britânico de 1890, escreveu uma peça de exaltação patriótica intitulada "A Torpeza". A sua produção literária foi extensa, publicando numerosas obras.Casou com Maria das Dores Ferreira, natural da Marinha Grande, tendo o casal estabelecido residência em Leiria, onde dirigiu o semanário Distrito de Leiria. Viveu os últimos anos da sua vida na Marinha Grande, localidade onde faleceu. Foi agraciado com o grau de cavaleiro da Ordem de Cristo.
Âmbito e conteúdo
É um retrato de uma figura masculina, meio de corpo em pé, robusto, cabelo curto e bigode de cor preta, olhos escuros, óculos pequenos redondos, com traje militar com várias condecorações ao peito e colar ao pescoço da Ordem de Cristo.
Condições de acesso
Acesso através da cópia digital.
Cota antiga
7812; Antiga Pasta 56 (GR)
Idioma e escrita
Português.
Características físicas e requisitos técnicos
Razoável estado de conservação. Rasgado. Necessita de consolidação de suporte.