Campanha de 1762. Guerra Fantástica (1762 - 1763).

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Campanha de 1762. Guerra Fantástica (1762 - 1763).

Detalhes do registo

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/AHM/DIV/1/07

Título

Campanha de 1762. Guerra Fantástica (1762 - 1763).

Datas descritivas

1762 - 1935

Dimensão e suporte

5 caixas com 211 documentos manuscritos.

História administrativa/biográfica/familiar

Na sequência da Guerra dos Sete Anos que assolou a Europa devido ao conflito que opôs a Inglaterra à França, a Espanha assinou com a França o "Pacto de Família". De forma a privar a Inglaterra de bases navais no Atlântico, a Espanha decidiu invadir Portugal, pelo que no inicio de Maio de 1762, as tropas espanholas entraram em Trás-os-Montes, ocupando Miranda, Bragança, Chaves e Torre de Moncorvo. A Guerra Fantástica iniciou-se em 18 de Maio quando Portugal declarou guerra à Espanha e à França devido à violação de fronteiras. Foi neste contexto e para prestar auxílio militar que o conde de Lippe foi nomeado marechal-general do Exército português, reorganizando-o e criando um plano de campanha defensiva contra as tropas espanholas, que entretanto invadiram a praça de Almeida, concentrando as tropas portuguesas em Abrantes. A mudança do comando das tropas espanholas provocou uma mudança de estratégia, pelo que espanhóis atacaram a fronteira alentejana, nomeadamente as praças de Campo Maior, Ouguela e Marvão. Entretanto, em França foi assinada a Paz de Fontainbleu que suspendeu as operações entre Portugal e a Espanha. Pelo tratado de 1763, as praças de Almeida e Chaves foram restituídas a Portugal, bem como a colónia de Sacramento ao sul do Brasil.

Âmbito e conteúdo

Secção constituída por documentação relativa à guerra contra a Espanha e França, na campanha militar de 1762, com destaque para a correspondência entre entidades civis e militares sobre necessidades de pessoal e material nas praças e corpos militares, bens confiscados na sequência das operações militares, requerimentos dirigidos ao Ministro da Guerra, D. Luís da Cunha Manuel., transferências e promoções de militares, relações de prisioneiros de guerra, informações sobre a entrada de espanhóis pelas fronteiras de Trás-os-Montes e Alentejo e descrição das operações militares no decurso da campanha.

Termos de indexação / palavras-chave

Operações; Espanha; Alentejo; França; Inglaterra; Fortificações; 1935; Requerimentos; 1762; Material; Lippe, conde; Almeida, praça; Prisioneiros de Guerra; Correspondência; Defensiva; Trás-os-Montes; Ministro da Guerra; Fronteiras; Guerra Fantástica; Manuel, Luís da Cunha; Campanha de 1762

Condições de acesso

Os originais são "reservados" pelo que a consulta só é feita através de cópia digital.

Idioma e escrita

Contém documentos em espanhol, francês e alemão.

Características físicas e requisitos técnicos

Alguns documentos encontram-se em mau estado de conservação.

Existência e localização de originais

Alguns documentos são cópias e transcrições de documentos originais da Biblioteca da Ajuda e da Biblioteca Nacional.

Existência e localização de cópias

Secção digitalizada.

Notas de publicação

Referência bibliográficaDiário da Praça de Almeida de 1 a 20 de Julho de 1762 (fragmentos). In "Boletim do AHM", Lisboa, vol. 20 (1950), pgs. 81-91.Mac-Lean - O Diário do cerco de Almeida em 1762. In: "Boletim do AHM", Lisboa, vol. 20 (1950), pgs. 51-80.Morais, Alberto Faria de - O cerco de Almeida em 1762. In: Boletim do AHM", Lisboa, vol. 20 (1950), pgs. 5-50.