Regeneração. Revolta de Braga (1851 - 1864).

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Regeneração. Revolta de Braga (1851 - 1864).

Detalhes do registo

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/AHM/DIV/1/29

Título

Regeneração. Revolta de Braga (1851 - 1864).

Datas descritivas

1827 - 1899

Dimensão e suporte

14 cx. com 545 processos manuscritos e alguns impressos.

História administrativa/biográfica/familiar

A organização militar de 1849 apesar de dividir o país em 3 grandes divisões militares, Lisboa, Porto e Évora, não chegou a entrar em vigor, no entanto foram criados o Batalhão de Engenheiros e o Corpo Telegráfico. Em 1856, foi abolido a punição das varadas e pranchadas e em Setembro de 1959, foi extinto o cargo de Comandante-em-Chefe do Exército, exercido pelo conde da Ponte de Santa Maria. Destaque para o papel do inspector geral do Arsenal do Exército, exercido pelo barão de Monte Pedral, que impulsionou de forma decisiva o fabrico do material de Artilharia. Também os uniformes foram objecto de alterações com novos planos decretados em 1856, 1862 e 1864. Foi neste período que se fez sentir a acção de Sá da Bandeira, enquanto ministro da Guerra, através das organizações de 1863, 1864 e 1869. A revolta de Braga surgiu devido à agitação social ,no verão de 1862, nas regiões do Norte com a contestação ao aumento da carga fiscal imposta pelo governo do duque de Loulé. A sublevação em Braga iniciou-se com o Regimento de Infantaria 6 sob o comando do capitão Guilherme de Macedo, acompanhado por tropas do Regimento de Infantaria 9. No entanto, a revolta, mal organizada, não vingou, tendo D. Luís dado um prazo de 3 dias para os revoltosos pedirem a clemência régia.

Âmbito e conteúdo

Esta secção é constituída por relações de antiguidade e mapas da força dos batalhões nacionais e seu recrutamento, conselhos de investigação por deserção, papel do forte de São Julião da Barra na defesa do país e sua correspondência sobre presos, licenças e disciplina. No que concerne à revolta de Braga, em 1961, destacam-se os processos sobre ordem pública nomeadamente em Barcelos, Guimarães, Coimbra, Aveiro e Póvoa do Lanhoso, relatórios sobre os factos ocorridos durante a revolta, influências nas eleições, envio de revoltosos para o ultramar, listas de pessoal amnistiado e conselhos de guerra.

Sistema de organização

Esta colecção não se encontra organizada. Os documentos foram reunidos e colocados na secção por ordem sequencial de entrada no Arquivo Histórico Militar, segundo a organização do seu património documental em 1931.

Existência e localização de cópias

Os processos das cx. 1, 2, 3 e 4 encontram-se digitalizados.

Notas de publicação

Referência bibliográficaCabral, Manuel Vilaverde - O desenvolvimento do capitalismo em Portugal no séc. XIX. Lisboa, Graficoope, 1981Cid, António José Balula - Unidades de Infantaria: sua evolução desde 1640 até à actualidade. Lisboa, 1956.Selvagem, Carlos - Portugal Militar. Lisboa, imprensa Nacional, 1931A Regeneração e a reacção: resumo histórico dos acontecimentos de Portugal em 1851. Lisboa, Tipografia da Revista Universal, 1851